Ultrafiltração: Mercado promissor para estações de tratamento de água e esgoto

A atual situação e a possibilidade de escassez dos recursos hídricos apontam para a necessidade do uso de tecnologias voltadas para o tratamento de água. O sistema de ultrafiltração tem um potencial a ser explorado e para que você conheça melhor essa tecnologia, selecionamos 07 artigos técnicos, vídeos, curso on-line sobre o assunto. 1. Tratamento direto […]

A atual situação e a possibilidade de escassez dos recursos hídricos apontam para a necessidade do uso de tecnologias voltadas para o tratamento de água. O sistema de ultrafiltração tem um potencial a ser explorado e para que você conheça melhor essa tecnologia, selecionamos 07 artigos técnicos, vídeos, curso on-line sobre o assunto.

ultrafiltracao

1. Tratamento direto de água para abastecimento por Ultrafiltração

A degradação da qualidade da água utilizada para abastecimento público nos grandes centros urbanos faz com que os sistemas convencionais de tratamento sejam aprimorados, sem a garantia de obtenção de uma água segura. Nos países desenvolvidos as tecnologias de separação por membranas já vêm sendo amplamente utilizadas, como alternativa aos sistemas convencionais. Neste trabalho são apresentados os resultados obtidos em uma unidade piloto de ultrafiltração para tratamento direto de água para abastecimento. Os resultados obtidos após mais de 7.900 hora de operação contínua demonstram o potencial de uso de sistemas de ultrafiltração para produção de água potável. O permeado produzido apresentou turbidez média inferior a 0,5 UNT e ausência de organismos patogênicos. A eficiência de remoção de Carbono Orgânico Total e compostos que absorvem radiação ultravioleta foi superior a 60%. Com estes resultados fica evidenciado o potencial de utilização de tecnologias de separação por membranas no tratamento de água para abastecimento público, principalmente em regiões que apresentam problemas de contaminação de seus mananciais.

Leia na íntegra >> https://bit.ly/3euNOSP


2. Ultrafiltração de efluente modelo e efluente industrial de laticínios

A preocupação com a poluição hídrica tem levado a busca de soluções diferenciadas para o tratamento de efluentes da indústria de laticínios, os quais são gerados em grandes volumes e com alta carga poluidora. O trabalho objetivou aplicar duas diferentes membranas de ultrafiltração para o tratamento de duas amostras de efluentes de laticínios: uma amostra modelo, produzida pela diluição de leite em pé em água; e outra amostra industrial. Avaliou-se a rejeição dos compostos presentes no efluente pelas membranas e o fluxo permeado, comparando o comportamento das membranas para os dois efluentes. Os resultados demonstraram que o efluente modelo apresentou rejeições semelhantes ao efluente industrial para ambas as membranas, removendo DQO acima de 70%, cerca de 97% das proteínas e gorduras acima de 90%. A membrana tubular de PVDF, com diâmetro de corte de 30-80 kDa apresentou um fluxo superior à membrana espiral de PES (diâmetro de corte de 5 kDa) para o efluente modelo e industrial, embora o fluxo permeado com o efluente industrial foi 50% inferior ao efluente modelo, devido maior concentração presença de sólidos suspensos. A  ultrafiltração demonstrou ser uma promissora alternativa para o tratamento de efluentes de laticínios.

Leia na íntegra >> https://bit.ly/2A1fos4


Público-alvo: Engenheiros e profissionais que atuam com sistemas de tratamento de água efluentes e reuso.

O que aprenderá:

  • Generalidades
  • Ultrafiltração
    • Caracterização de água para projeto de um sistema de Ultrafiltração
    • Tipos de Membrana
    • Modo de Filtração e sua aplicação no tratamento de água e efluentes
    • Fluxo e área de Filtração vs. Qualidade de água
    • Dimensionamento de sistemas de Ultrafiltração
    • Pré-tratamento
  • Dimensionamento de um sistema de Membranas (com o uso de Simuladores)
    • Sistema de Ultrafiltração Terciária
    • Sistema de Ultrafiltração MBR

Saiba mais >> https://www.digitalwater.com.br/aplicacoes-de-ultrafiltracao/


Com o aumento da atividade regulatória e dos padrões para potabilidade da água, em paralelo com a baixa qualidade das águas utilizadas para o abastecimento da população, vê-se a necessidade de se considerar tecnologias alternativas para a produção de água potável. Os processos de separação por membranas já são reconhecidos como atrativos para o tratamento de água, por serem compactos e de fácil operação e por apresentarem alta capacidade de remoção de turbidez, matéria orgânica e microrganismos, resultando em melhor qualidade da água produzida. Este trabalho tem como objetivo avaliar a técnica de ultrafiltração como pós-tratamento aos processos convencionais, utilizando água captada em manancial de qualidade comprometida. Para o pré-tratamento da água, foram testados dois coagulantes, FeCl3 e Al2(SO4)3, nas concentrações de 30, 50, 70, 90, 110 e 130 ppm. O que se mostrou mais adequado foi o Al2(SO4)3 com concentração de 50 ppm, porém foi verificado que a sua eficiência depende fortemente da composição do efluente. No primeiro teste com membranas, o sistema apresentou recuperação de água de 43% e um fator de concentração igual a 1,75. Obtiveram-se bons fluxos de permeado, na faixa de 50 L.m-².h-1, e o fouling foi moderado. No segundo teste, o fluxo foi um pouco mais baixo, na faixa de 20 L.m-².h-1, e o fouling foi um pouco mais intenso. O permeado apresentou turbidez média de 0,38 NTU, que é menor que o valor máximo permitido (1,0 NTU) e que o recomendado (0,5 NTU) de acordo com o padrão de potabilidade da água. A remoção de matéria orgânica foi razoável, com uma média de 50% de retenção de carbono orgânico total. A remoção de coliformes e Escherichia coli foi eficiente tanto no pré-tratamento, retenção de 98% em relação à água bruta, quanto no tratamento com a membrana, 99,8% de retenção em relação à água pré-tratada. Mais testes devem ser feitos para melhor avaliar a técnica. Porém, a partir dos resultados obtidos, já se pode perceber o grande potencial da ultrafiltração como pós tratamento aos processos convencionais de tratamento de água.

Leia na íntegra >> https://bit.ly/3erxPFa


4. Tratamento de água para abastecimento público por sistema de separação por membrana de ultrafiltração: estudo de caso na ETA Alto da Boa Vista (São Paulo, SP).

Os processos de separação por membranas, especialmente a microfiltração e a ultrafiltração, são tecnologias emergentes para o tratamento de águas de abastecimento pela possibilidade de obtenção de águas com melhor qualidade em estações de tratamento mais compactas, de fácil automação, com menor geração de lodo e custo competitivo em relação ao sistema convencional de tratamento. A presente pesquisa avaliou o desempenho do processo de ultrafiltração no tratamento de água na ETA Alto da Boa Vista, que se utiliza do processo convencional tratando água do Reservatório Guarapiranga, manancial degradado da Região Metropolitana de São Paulo, sob os pontos de vista do desempenho operacional de produção de água e remoção de contaminantes. Tendo como água bruta, a água decantada da ETA ABV, o sistema operou por 2995 horas e 40 minutos, de agosto de 2009 a janeiro de 2010, produzindo com fluxo médio normalizado de 24,3 ± 2,2 L.h-1.m-2, pressão transmembrana de 94,2 ± 6,6 kPa e recuperação de 90,6 ± 0,9%. Foram analisados 13 pares de amostras de alimentação e permeado que indicaram a rejeição de COT de 11,2±8,6% (permeado=2,18±0,20 mg.L-1) , cor aparente 57,5±15,4% (permeado=2±2 mg.L-1 Pt- Co), condutividade elétrica 2,2±1,3% (permeado=138,2±17,8 S.cm-1), turbidez 92,7±4,5% (permeado=0,040±0,010 uT) e substâncias com absorção de radiação UV em 254nm 19,7±8,2% (permeado=0,025±0,008 cm-1). Em uma única amostra analisada, a rejeição a coliformes totais foi de 100%. Não foram detectados coliformes termotolerantes. Em 22/01/2010 foram coletadas amostras de alimentação e permeado para análise segundo Portaria 518 do Ministério da Saúde que indicou rejeição da contagem de bactérias heterotróficas de 98,98%, fluoretos de 36,49%, trihalometanos totais de 30,91%, alumínio total de 100%, cloretos de 20,29%, manganês total de 14,29% e sódio total de 0,81%. Em comparação com a água de abastecimento produzida na ETA ABV, a água do permeado da ultrafiltração apresentou qualidade melhor especialmente em relação à turbidez.

Leia na íntegra >> https://bit.ly/3dsZK6j


Série | Claro como água
A nova série de vídeos com várias questões e discussões sobre tratamento de água, efluentes e reuso

Por: Luiz F. Bezerra da empresa Láguaz Engenharia

Confira >> https://www.digitalwater.com.br/serie-claro-como-agua/



5. Eficiência de um sistema de dessalinização de água salobra utilizando Ultrafiltração e Osmose Reversa

Com a escassez da disponibilidade de água doce e o aumento da demanda de água no mundo e também no Brasil, uma das alternativas para o suprimento de água são os sistemas de dessalinização de água, que removem os sais da água salobra ou salgada. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de um sistema piloto de dessalinização de água salobra com capacidade de produção de 1,0 m3 h-1 de água tratada, instalado na estação de tratamento de água (ETA) da Sanepar, no balneário de Praia de Leste, no litoral do estado do Paraná. A água salobra foi preparada a partir da mistura da água bruta do Rio das Pombas, manancial que abastece o balneário, e água do mar. As misturas foram realizadas até obter concentrações de 1000 e 1500 ± 100 mg L-1 de sólidos dissolvidos totais (SDT). O sistema foi composto de ultrafiltração como pré-tratamento à osmose reversa. Os experimentos foram realizados durante o período de 15 dias para cada concentração de SDT da água salobra obtendo-se remoções de 99,0 e 99,1%, para 1500 ± 100 mg L-1 e 1000 ± 100 mg L-1, respectivamente. Além dos SDT, foram avaliados outros parâmetros de qualidade da água como: condutividade elétrica, turbidez, cor aparente, alcalinidade, dureza total, cálcio, magnésio, cloretos, sulfatos, pH e temperatura. Durante os experimentos foram avaliados potencial de oxirredução (ORP) e a pressão osmótica, a taxa de filtração e a taxa de recuperação na membrana de osmose reversa. O sistema de ultrafiltração foi mais eficiente na remoção de turbidez e cor aparente, sendo que o sistema de osmose reversa apresentou melhor eficiência na remoção de sólidos dissolvidos totais.

Leia na íntegra >> https://bit.ly/3dttyj6


6. Modelo para otimização do projeto de Sistemas de Ultrafiltração

A proposta deste trabalho foi a concepção de um modelo para o dimensionamento otimizado de sistemas para tratamento de água baseados na tecnologia de Ultrafiltração com membranas de fibra-oca pressurizadas. O modelo relaciona o comportamento das membranas com a qualidade da água bruta através de resultados de ensaios em unidade piloto ou de bancada e equações de bloqueio de poros. A validação desta relação foi realizada através da análise dos dados de uma planta piloto operada em dois períodos distintos em regimes de fluxo variando de 60 a 70L/m².h e alimentada com água bruta proveniente de um manancial de superfície.
Os resultados apontaram para a predominância do mecanismo de obstrução através da formação de torta e indicaram uma boa aderência das equações do modelo físico à realidade observada. Variáveis econômicas foram incorporadas ao modelo de forma a permitir a otimização através da busca do mínimo custo total de propriedade. Uma análise de sensibilidade demonstrou que os parâmetros de projeto mais impactantes no custo total, quantidade de membranas, duração do ciclo de filtração e duração do ciclo de contralavagem, podem variar seu peso em diferentes regiões do mundo influenciando o dimensionamento. Outras variáveis de projeto como a vazão de ar de limpeza demonstraram ser pouco significantes para a redução do custo total. A otimização do modelo foi realizada através de um algoritmo de busca numérica para as variáveis de duração do ciclo de filtração e quantidade de membranas, os resultados a partir das informações colhidas na planta piloto levaram a um projeto arrojado, porém dentro das recomendações gerais dos fabricantes de membranas. Como conclusão é possível afirmar que o modelo de dimensionamento do projeto é capaz de reduzir os custos totais de uma estação de tratamento de água baseada na tecnologia de ultrafiltração além de demonstrar potencial para a otimização dinâmica de plantas já instaladas.

Leia na íntegra >> https://bit.ly/2zYBfjV



7. Tratamento de água com elevada carga sólida para consumo humano por ultrafiltração: análise preliminar de parâmetros físico-químicos e operacionais

Os corpos hídricos vêm sendo drasticamente alterados devido às ações humanas, com o aumento das poluições domésticas e industriais. Com isso, o tratamento de água surge como uma alternativa para o consumo de água sem riscos à saúde, visando reduzir ou eliminar contaminantes físicos, químicos e biológicos. O objetivo do trabalho foi realizar a avaliação da qualidade da água tratada pelo sistema de ultrafiltração com base nos padrões de potabilidade descritos na legislação vigente no país. A metodologia teve início com a determinação in situ da água bruta e ex situ da água tratada utilizando métodos eletrométricos, assim como a determinação espectrofotométrica dos parâmetros químicos e utilização do teste dos jarros na determinação da quantidade ótima de coagulante e tempo de sedimentação. Desse modo, os resultados obtidos mostram ótima eficiência de remoção de turbidez e cor da água após tratamento no sistema de ultrafiltração. O coagulante natural Tanfloc SG demonstrou não alterar o pH e nem elevar a condutividade elétrica da água no pré–tratamento, utilizando como quantidade ótima para a coagulação o volume de 6,0 mL. Aplicando ao sistema, a quantidade de coagulante foi 180 mL para 30 L de água bruta, com tempo de sedimentação de 17 minutos. Na água tratada verificou-se que os parâmetros químicos: amônia (NH3), nitrato (NO3-), nitrito (NO2-), fosfato (PO43-) e sulfato (SO42-) estão abaixo dos valores máximos permitidos pela legislação vigente. Os resultados permitem concluir que o sistema de ultrafiltração é eficiente para o tratamento de água com elevada carga sólida após o pré–tratamento com coagulante, tornando-a adequada para consumo humano sem riscos à saúde.

Leia na íntegra >> https://bit.ly/2YsZAYz


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