Governo federal reconhece situação de emergência em Joinville após acidente com ácido sulfônico

Anúncio foi feito na noite desta segunda-feira (29) em portaria da edição extra do Diário Oficial da União

Anúncio foi feito na noite desta segunda-feira (29) em portaria da edição extra do Diário Oficial da União

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Acidente vazou espuma para rio em Joinville (Foto: Felipe Andrade da Cruz e Jonathan Lamb, Divulgação)

O governo federal reconheceu a situação de emergência de Joinville, no Norte de Santa Catarina, após o acidente com um caminhão que causou o derramamento de ácido sulfônico na Serra Dona Francisca nesta segunda-feira (29).

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, publicou a Portaria 410 ainda na noite desta segunda, em edição extra do Diário Oficial da União.

Força-tarefa avalia causas e danos ambientais do acidente com ácido sulfônico em SC

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social também acompanha os trabalhos de enfrentamento do acidente. Em manifestação nas redes sociais, o ministro Wellington Dias, citou a atuação da pasta.

“Já estamos em contato com o governo estadual e Defesa Civil por meio da Secretaria Nacional de Assistência Social do ministério, garantindo o apoio necessário para a proteção da população de Joinville, especialmente os mais vulneráveis”.

A prefeitura de Joinville já tinha anunciado a situação de emergência durante a manhã de segunda após a montagem do gabinete de crise. Na sequência, foi elaborado o relatório técnico pela equipe da Defesa Civil, com apoio da Companhia Águas da cidade, que alertou para a necessidade de economia da substância na região.

Ministério acompanha impactos de vazamento após acidente em Joinville

Entenda

Um caminhão colidiu no barranco da curva do Mirante, próximo ao km 14 da SC-418 na Serra Dona Francisca, provocando o derramamento da carga de ácido sulfônico sobre a pista.

O produto chegou até o Rio Seco, que desemboca no Cubatão – um dos principais rios de captação de água que abastece a cidade – e motivou a suspensão do tratamento de água. O ácido sulfônico é tóxico e pode provocar feridas e queimaduras em quem tem contato com o produto.

Segundo Fábio Castagna da Silva, diretor de Controle e Passivos Ambientais do IMA, o instituto deve apurar as responsabilidades ambientais e atuar no monitoramento em vários pontos do rio afetado pelo vazamento do produto, para avaliar sua dissipação.

Veja fotos do Rio Seco com espuma em Joinville

 

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