Um dos objetivos foi trocar experiências nas áreas de operação, manutenção e distribuição de água. O outro foi conhecer a realidade do Brasil e identificar os desafios frente às tecnologias de ponta utilizadas na empresa de saneamento campineira e às necessidades das comunidades vulneráveis na cidade.
A visita começou com a apresentação de Davi Lamas, responsável pela Sala de Situação da Sanasa. Este espaço conta com um sistema de telas de acompanhamento remoto dos processos de operação, manutenção e distribuição, por meio de softwares com atualização em tempo real. “É importantíssima a visita de pesquisadores nacionais e internacionais na Sanasa, principalmente porque são universidades de renome. Ser considerada um paradigma em toda a América Latina como empresa saneamento demonstra que a Sanasa continua a ser de vanguarda e polo de tecnologia no setor de utilities”, destacou Lamas.
Depois, na Sala dos Conselhos Ozayr Rizzo, os participantes conheceram os trabalhos do Observatório da Região Metropolitana de Piracicaba, por meio da apresentação da professora Dra. Cristiane Feltre, da PUC-Campinas; e dos Comitês PCJ, pelo secretário executivo André Navarro. Além disso, o gerente de Operação de Esgoto, Márcio Barbosa, apresentou a tecnologia da água de reúso, por meio da EPAR Capivari II. Já o Plano de Segurança da Água foi apresentado pelo biólogo Diego Pinto, da gerência de Integração, Controle e Desenvolvimento Tecnológico. Dois representantes das universidades dos EUA e da Inglaterra também apresentaram o projeto e as perspectivas da rede internacional de universidades (UGPN – University Global Partnership Network).
No período da tarde, os pesquisadores juntamente com integrantes da Sanasa foram a campo conhecer o Núcleo Residencial Sítio Paraíso, no Parque Oziel, para entender a realidade e os desafios em relação a água e ao saneamento das comunidades vulneráveis. Para o professor de engenharia Tadeu Malheiros, da USP de São Carlos, responsável por promover este encontro, a visita é uma oportunidade para a troca de conhecimentos. “Nosso objetivo, por meio do Projeto WaSH, é apresentar a realidade do Brasil aos pesquisadores e entender os desafios, porque de um lado se tem tecnologia de ponta usada para produzir água de reúso, por exemplo, e de outro se tem comunidades vulneráveis com dificuldades em saneamento. Queremos ter a oportunidade também de promover parcerias para avançar em projetos que possam ser construídos a partir de um forte diálogo entre as empresas de saneamento e as universidades e levados para a realidade das áreas urbanas”, destacou Malheiros.
Fonte: SANASA
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