Copasa investe para melhoria da Estação de Tratamento de Esgoto de Iturama

Obras devem beneficiar os mais de 30 mil habitantes do município do Triângulo Mineiro

Obras devem beneficiar os mais de 30 mil habitantes do município do Triângulo Mineiro

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Copasa / Divulgação

A partir de abril deste ano, a Copasa vai investir R$ 6,7 milhões na melhoria da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Iturama, no Triângulo Mineiro, beneficiando os cerca de 33 mil habitantes. As obras têm duração estimada em 12 meses e gerarão 20 empregos diretos e indiretos.

O aporte contempla a remoção e desidratação de lodo (resíduos sólidos gerados durante o tratamento de esgoto) das lagoas anaeróbias – escavações profundas que contam com microrganismos capazes de decompor a matéria orgânica presente nos efluentes; construção de uma caixa divisora de vazão, cujo objetivo é distribuir o esgoto igualmente entre as lagoas, assegurando maior eficácia no processo de tratamento e melhorando a estrutura no ponto onde o efluente já tratado é devolvido para a natureza.

Também serão instaladas chicanas flutuantes (separadores hidráulicos que aumentam a eficiência na remoção da matéria orgânica contida no esgoto) nas lagoas facultativas – escavações superficiais onde outros microrganismos terminam de decompor quaisquer resíduos orgânicos que possam não ter sido decompostos nas lagoas anaeróbias; e executado um aterro sanitário impermeabilizado nas dependências da ETE para receber o lodo oriundo do tratamento.

“Os trabalhos ampliarão em 60 centímetros a profundidade das lagoas anaeróbias e em 20 centímetros das lagoas facultativas”, destacou Sílvia Santos, uma das engenheiras responsáveis pelo projeto.

“Essas intervenções também contribuirão para dar ainda mais eficiência à unidade, que atualmente já atende ao que é preconizado pela legislação. Além disso, favorecerão a redução de odor inerente ao processo de tratamento de esgoto”, destacou o gestor da Unidade de Expansão da Companhia, Edilson Alves.

Júlio Cézar Silva, gerente regional da Copasa, explicou que a empresa também adotará medidas para reduzir os impactos para os clientes que vivem nas proximidades da unidade de tratamento durante as intervenções. “Iremos implantar ainda um sistema que vai dispersar os odores que possam ser gerados durante a remoção do lodo”, concluiu.

Tratamento do esgoto

Em Iturama, após sair dos imóveis, o esgoto segue até a ETE, onde passa pela primeira etapa do processo de tratamento, que é o gradeamento – um procedimento que consiste na retirada de objetos sólidos, como plástico, madeira, alumínio, e até animais em decomposição, lançados irregularmente nas redes coletoras.

Depois segue para o desarenador, um canal onde a terra e a areia são retiradas. E de lá é encaminhado para a lagoa anaeróbia, onde microrganismos decompõem a matéria orgânica.

A última etapa é a submissão à lagoa facultativa, fase em que quaisquer impurezas que por ventura restem são totalmente eliminadas, permitindo a volta do efluente para a natureza sem causar danos a mesma.

A ETE de Iturama recebe esgoto de 16.579 ligações que chegam até a unidade por meio de 189.764 metros de redes coletoras.

Qualidade de vida

Quando o esgoto recebe tratamento adequado, ele volta para a natureza sem causar danos a ela, portanto, não ocorre a poluição dos cursos d’água da região e de seus afluentes, contribuindo para a preservação e recuperação da vegetação local, para a permanência de diferentes espécies de animais e a consequente perenidade dos recursos naturais.

Além disso, o tratamento do esgoto ajuda na melhoria da saúde da população em geral, evitando, por exemplo, gastos do poder público com doenças transmitidas por água contaminada.

Também favorece a elevação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), promove a valorização do potencial turístico local e proporciona maior atração de investimentos privados para a cidade.

Fonte: Agência Minas

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