Os drones poderão em breve, oferecer novas possibilidades para coletar amostras de água de forma totalmente automática em áreas remotas. Para isso, os pesquisadores da Eawag testaram um modelo de drone desenvolvido no Empa (Swiss Federal Laboratories for Materials Science and Technology) e no Imperial College London.
O drone “duplo-robô”, examinou com sucesso a água em busca de sinais de microrganismos e proliferação de algas. (Foto: Empa)
Os drones podem ajudar a monitorar meticulosamente a qualidade da água de grandes corpos de água? Essa é a esperança de Francesco Pomati, biólogo e líder de grupo do instituto de pesquisa aquática Eawag. Pomati vê potencial, por exemplo, na previsão de florescimento das algas verde-azuladas (Cianobactérias): todos os anos no verão e no outono, ele e sua equipe coletam regularmente amostras de água para análise de DNA no Lago Greifen (Suíça) para monitorar o crescimento das algas verde-azuladas, potencialmente tóxicas. Os drones podem assumir esse trabalho de amostragem e realizá-lo de forma totalmente automática e em vários lagos simultaneamente.
Testes com um sistema chamado “Multi-Environment Dual Robot for Underwater Sample Acquisition” – MEDUSA para abreviar, mostram que isso poderia, em princípio, funcionar no futuro. O drone em questão foi desenvolvido no Empa e no Imperial College London, especificamente para a tarefa de pousar na superfície da água, coletar uma amostra de água e trazê-la para terra firme. A vantagem é que o projeto MEDUSA, permite alcançar áreas de difícil acesso e, segundo o Empa, também poderá ser usado no futuro para monitorar indicadores climáticos, como mudanças de temperatura nas águas do Ártico.
Assista ao vídeo sobre o teste do drone MEDUSA no Lago de Zurique, Suíça na página da 3sat:
https://www.3sat.de/wissen/nano/211213-drohne-nano-100.html
Financiamento / Cooperação:
Eawag
Empa
Imperial Collage London
Fonte: Eawag – Swiss Federal Institute of Aquatic Science and Technology e Annette Ryser
Adaptado por Editor – DW Journal – Digital Water