Os números atestam um crescimento constante na produção de água a ser distribuída para a população
Reflexo dos investimentos operacionais e de expansão, em 2022, a Saneago atingiu o volume de 399.577.791 m³ de água produzida. Um crescimento de 1,16%, em relação ao ano anterior.
É um volume equivalente a quase 160 mil piscinas olímpicas nas medidas oficiais. Ainda usando o exemplo das piscinas olímpicas como ilustração, se fossem dispostas lado a lado, essa quantidade de água ocuparia uma área de 200 quilômetros quadrados.
São mais de 6 milhões de goianos que utilizam toda essa água para matar a sede, cozinhar, fazer a higiene pessoal, limpeza dos ambientes, demandas comerciais e industriais. Além do uso para creches, escolas, hospitais e outras instituições funcionarem adequadamente.
Perdas na distribuição
A Saneago não mede esforços e valoriza cada gota de água captada, tratada e distribuída à população. Um destaque, fruto de intenso trabalho na eficiência operacional, foi a redução de 1,10% no índice de perdas de água na distribuição, no último ano, fechando 2022 com apenas 26,21% no quesito, muito melhor que a média nacional, que é de 40,3%.
Goiânia, por sua vez, perde apenas 17,27% e é a melhor capital brasileira no quesito. Melhor do que o registrado por outras grandes cidades do mundo, como Montreal (40%), Roma (37%) e Londres (28%).
A modernização das redes, a implantação de módulos, válvulas redutoras de pressão e sistemas Day Night, caça a vazamentos ocultos, entre outras ações, contribuem para manter esses índices de excelência.
“A redução de perdas nos permitiu aumentar a área de abrangência com a produção regular, sem precisar aumentar a produção de água para além da demanda gerada pelo desenvolvimento econômico e populacional”, afirma Reigiele Alves dos Santos, Gerente de Produção de Água da Superintendência de Operações da Região Metropolitana de Goiânia. O gestor frisa ainda que, na Região Metropolitana: “Estamos atendendo mais pessoas com praticamente a mesma quantidade de água. Assim, garantimos segurança hídrica à população, sobretudo nos períodos de estiagem”.
Eficiência energética
A Companhia tem voltado esforços também para o aumento da eficiência no uso da energia elétrica, incrementando investimentos em medidas como compra de energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL) e diversificando as fontes energéticas, com a implementação de painéis solares para a Geração Distribuída.
Para o Supervisor de Gestão de Energia, Osmar Qualhato, a Saneago acerta em investir na eficiência energética. Ele acredita que avanços na questão energética trazem, além de economia financeira, ganhos em produtividade, segurança hídrica e sustentabilidade.
“Após a adesão ao ACL, já economizamos mais de R$ 2,8 milhões por mês nas contas de energia. Além disso, ficamos menos à mercê das faltas de energia da distribuição comum”, conta.
Desde o último mês de janeiro, a Saneago está bombeando cerca de 2 mil litros por segundo da Barragem do João Leite para a Estação de Tratamento de Água Mauro Borges, sem o uso de energia elétrica. Uma turbina, movimentada pela força da água que passa pelo vertedouro, impulsiona parte do volume hídrico para o sistema, aumentando a integração dos sistemas produtores de água da Região Metropolitana, com menor custo e maior eficiência.
A redução de perdas na distribuição, aliada às medidas de eficiência energética, à implementação de subestações próprias e à geração própria de energia em algumas unidades, permite que a produção e distribuição água ocorra com um custo por kWh menor do que antes, traduzindo em notável eficiência organizacional.
Fonte: SANEAGO